Monday 25 June 2007

S. João ...e outras questões

Actualmente, o S. João vem apenas reforçar que a tradição já não é o que era e que isso nem sempre é positivo.

Ainda sou do tempo em que o S. João era a grande noite do Porto (a seguir às sempre grandes noites em que se festeja um qualquer triunfo do glorioso azul e branco, claro). Saia-se para a rua, que for one night only, era segura e, grandes e pequenos, novos e menos novos, festejavam na Baixa (Sta. Catarina, aAliados e todas e quaisquer vielinhas desta nossa invicta), seguindo para as Fontainhas e Ribeira, onde o fogo-de-artifício que, confesso, não é de todo da minha predilecção, encantava os seus fãs à beira rio - http://pt.wikipedia.org/wiki/São_João_do_Porto.

A Foz era meramente uma alternativa para onde escoava o pessoal para uma boa conclusão da noite que se presumia bem passada em família, com amigos, aos pares, whatever.

Hoje em dia, porém, andam uma mãzinha cheia de gente pela cidade e todo o maralhar se dirige imediatamente para os novos locais (a.k.a. Ribeira SÓ para ver o fogo e Foz para todo um novo conceito de S. João). Isso significa menor segurança, menos gente (o José Cid não atrai particularmente multidões, não é verdade?) e mais uma facada no verdadeiro S. João.

Verdade seja dita, nem que quisessemos também não ia ser possível cirandar pelas ruelas da invicta, ou não fosse o Sr. Rui Rio um dos grandes atentados à cidade: não mais houve uma cascata decente em frente à Câmara - um S. João em cima de um manjerico gigante não é nada mais do que uma tosca amostra do evento-, nem fogo de artificio na Câmara, que agora cimentada, acabou com os espaço verdes que faziam as delícias de crianças e pais mais cansados.
[NB: THIS is a cascata - ]

Para terminar, resta apenas referir que toda a Baixa em obras parece obra propositada para dificultar ainda mais o acesso a ... todo o lado.

Assim sendo, relamente dificilmente temos os ingredientes para um S. João à maneira, i dare say.

Enfim, cada um que se divirta como pode (enquanto pode!!!!), não é?

Wednesday 13 June 2007

Mais uma, as expected...

Pois é, já se calculava que não utilizasse este blog para relatar a minha vida (which may be wrong, mas enfim...), ou não tivesse eu mau feitio e uma grande vontade de contestar, contra tudo e contra todos.
Uma vez mais, eis-me com a crítica na ponta da língua.
Acho por bem alertar para uma situação que muito me enerva. Já sabemos que as ruas (estradas e passeios) são uma vergonha neste país. Também já se sabe que há invisuais (não me agrada a terminologia mas creio ser a utilizada neste contexto) que por elas têm de passar, como todos nós.
Então porque será que ninguém ajuda ninguém. Sei que nem todos gostam de ser ajudados - cada um sabe de si, mas não custará assim tanto pelo menos supervisionar uma situação que tão frequentemente parece talhada para a desgraça.
- Aparecem árvores e vasos e OBRAS da noite para o dia sem que a população seja para tal alertada.
-Nem todos os semáforos têm aquele sinal sonoro que indica quando se deve atravessar.
-Os condutores de mau génio (leia-se a maioria dos "cidadãos" - à bom português, quando ao volante qualquer um é o maior e melhor...) ...


...não parecem ter o mínimo de paciência ou CIDADANIA (hence as aspas anteriores) para com os peões e não só.
E já que falamos em peões, mas por que raio acham os peões que basta pôr o pé na passadeira seja onde for, sem olhar para os dois lados e sem ter qualquer pressa em passar? E este "flagelo" parece atacar TODAS as faixas etárias!
(Segue-se uma repetição não por falta de vocabulário mas por uma questão de coerência na sequência de argumentos:-p)
E já que falamos em faixas etárias - se têm mobilidade condicionada, atravessem na passadeira!!! Novos, menos novos, how hard is it?
As passadeiras servem para alguma coisa (mas sem arrogância ou abusos, por favor)! É mais seguro e conveniente para todos!
É sempre complicado quando há dois lados da moeda a aperfeiçoar, eh? Coeherence and righteousness is a ... pain.
Bom, passemos para um pedido: ENFRENTEM as situações em vez de afastar o olhar(não é assim tão difícil ajudar quem precisa), assumam as coisas e sejam GRANDES em todos os contextos. Isso, sim, é cidadania e basicamente ser-se humano!



Reivindicar pelos direitos, sim (SEMPRE);tentar fazer com que TUDO sejam direito e não haja deveres, não.




Parece um pouco retrógrado ou "parental_like" fazer este tipo de comentário mas dig down deep e pensem lá se não fará sentido...